"Todos somos espinhos em potencial, apenas exalamos perfume para disfarçar."



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dou-me por satisfeito.


É incrível, mesmo com o mundo aos nossos pés insistimos em desejar o indesejável e gostar do proibido. Que prazer e libido exacerbados nas cosias “exclusas”. Andando no escuro parece que esbarrei no botão da luz, e em forma de reação em cadeia, me desliguei daqueles que eu nem sei se um dia fui ligado. Ainda que os valores sejam os mesmos, as vontades, até que não... Os gostos ainda sim, o sabor que vem a boca, os desejos que nos faz salivar, ainda permanecem. Mas algo mudou. Foi a forma de importa-se com o próximo... Não me tornei egoísta, (não mais do que todo ser humano comum), mas hoje eu enxergo como me enxergam, uma versão melhorada de: “olhos por olhos, dentes por dentes” sem mortes, mas muito esquecimento. Mas esquecer de quem não lembra de ti, é realmente esquecer ou seria apenas, praticar um desapego já existente? Não sei, sei que agora quero ao meu lado os que se importam comigo, não meia dúzia de convenientes ou pidões.

4 comentários:

  1. Talvez seja praticar um desapego já existente. Não sei. Também estou passando por isso. Mas parece bom...

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  2. Guilherme querido,
    Saudades das suas palavras.
    A verdade é que essa descoberta faz parte do processo de amadurecimento e ser adulto doí...
    Um abraço
    Denise

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  3. Eu já pratico esse desapego hà algum tempo, Guilherme, e entendi cada palavra de seu texto.
    Dos olhos dos que não conseguem verdadeiramente enxergar, somos pessoas mais fechadas e que não gostam de se doar. E quer saber, aqui é assim mesmo...

    Não se apegar a todo mundo, não significa que desejamos o mal para essas pessoas. Doar-se a quem nos ama é mais real.

    Acredito que a única pessoa que foi (e ainda é) capaz de se doar para todos, sem querer nada em troca, é Jesus. Ele sim é o maior exemplo de amor e compaixão.

    Bela reflexão.
    Gostei muito de partilhá-la com você.


    Forte abraço.
    Fique com Deus!

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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