"Todos somos espinhos em potencial, apenas exalamos perfume para disfarçar."



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Game mor


Às vezes achamos à vida monótona de mais, parece que uma calmaria estranha paira. É como ouvir sua música favorita e só sentir vontade de respirar fundo. Como ficar sentado em um canto da festa com a qual você sonhou a semana inteira. Ou como ganhar aquele presente tão desejado, e só... Sorrir um sorriso amarelo. Vivemos em busca de emoções, ainda que denominemo-las felicidade. Quando se é humano, nunca se está satisfeito, entendo que isso é o que dá movimento a roda da vida, mas buscar algo que lhe complete é uma tarefa árdua de mais. É um trabalho escravo para o qual não existe carta de alforria. É uma prisão eterna com raios de sol entrando pelas brechas da grade, e os vemos como momentos de felicidade. Talvez o amor seja mesmo um jogo perdido, ou eu, nós, não sei... Que sejamos jogadores pouco hábeis para tal batalha. Confesso que depois de alguns amores, paixões, ou coisas sem definição, não sei qual a melhor estratégia, correr em busca de um sentimento ou deixar que ele venha até você, como uma dádiva. Essas coisas do coração poderiam vir de maneira simplificada. Um guia de uso... Utópico e de um clichê gritante tal desejo, mas tão simples e até puro. Enquanto escrevo, ou às vezes despejo, vão passando alguns filmes, alguns flash’s... Sei que ao mesmo tempo, crio dúvidas e questionamentos em alguns. Às vezes respondo perguntas que certamente sei que me farão, mas só por hoje, me permita o silêncio das minhas palavras.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dou-me por satisfeito.


É incrível, mesmo com o mundo aos nossos pés insistimos em desejar o indesejável e gostar do proibido. Que prazer e libido exacerbados nas cosias “exclusas”. Andando no escuro parece que esbarrei no botão da luz, e em forma de reação em cadeia, me desliguei daqueles que eu nem sei se um dia fui ligado. Ainda que os valores sejam os mesmos, as vontades, até que não... Os gostos ainda sim, o sabor que vem a boca, os desejos que nos faz salivar, ainda permanecem. Mas algo mudou. Foi a forma de importa-se com o próximo... Não me tornei egoísta, (não mais do que todo ser humano comum), mas hoje eu enxergo como me enxergam, uma versão melhorada de: “olhos por olhos, dentes por dentes” sem mortes, mas muito esquecimento. Mas esquecer de quem não lembra de ti, é realmente esquecer ou seria apenas, praticar um desapego já existente? Não sei, sei que agora quero ao meu lado os que se importam comigo, não meia dúzia de convenientes ou pidões.