Não sei por que a ausência de sentimentos ‘balanceados’ em relações, causam tanta dor. As pessoas têm uma mania irritante de te cobrar o que não dão.. a troca não é de fato a base de uma relação, mas, quando apenas um se doa de corpo e alma e o outro só pousa como ‘receptor’ o sistema soa um alerta de erro, e o programa fecha. As pessoas têm uma visão deturpada das relações, cobra-se muito, deseja-se muito do outro, mas, e ai? Onde está a troca? Onde está à lei de ‘só faço com o outro, o que gostaria que fizessem comigo’? Esperar do outro é muito fácil, mas quem parou nos últimos anos, meses, semanas, dias, horas... Para pensar o que poderia dar (não fisicamente, mas sentimentalmente) a um amigo? É muito fácil pedir colo, pedir abrigo, pedir um ombro ou qualquer outro beneficio, mas será que estamos de prontidão para atender os amigos quando eles precisam? Será que estamos indo além dessa teoria? Dizer: estou aqui pro que precisar.. é muito fácil! Procurar saber se é necessária a ajuda que é difícil. Nem todos têm a facilidade de procurar um amigo sem que ele lhe estenda a mão. Nem todos têm a sacada de que, amigos se ajudam mutuamente e não em uma relação onde apenas um é o beneficiado da amizade.. se existe relação é porque ambos precisam um do outro, ambos se completam em alguma parte, ambos. Não um em prol do outro que por sua vez pouco caso faz. Desculpe, más isso para mim não é amizade...
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Meios de Adaptação
Repito, todos têm seus meios de adaptação. É mais seguro e até prazeroso dar às pessoas a sensação de que te conhecem por inteiro, dar aquele ar de previsão, que sabem teu próximo passo, teu próximo ato, teu pensamento. Os humanos têm esse mal, querer dominar a mente alheia, querer saber o que se passa nela, querer preparar o contra ataque mesmo antes do ataque pensar em ser formado.
Tenho absoluta certeza que apenas alguns por cento das pessoas que dizem me conhecer, me conhecem de verdade. Acredito que muito do que falo em conversas espontâneas ou em momentos de desconcentração, dão as pessoas uma opinião completamente deturpada do quem sou. Não preciso falar de sentimento todo o tempo, para o sentir... Não preciso falar em termos complexos ou exibir meus conhecimentos para que saibas que os possuo. O que já me traz uma grande vantagem, escolher aqueles para os quais devo mostrar o mais profundo do meu ser, mesmo clichê, é de fato isso que se dá.
Não sei por que cargas d’água as pessoas insistem em usar estereótipos para definir os seres, sempre buscam em ti aquele outro alguém que teu rosto faz lembrar, sempre te enquadram naquele grupo social que tuas roupas aparentam caber, sempre te rotulam por teus gostos, ainda que meramente musicais.
Não sei por que existe a necessidade de classificação, que os seres tanto necessitam. Bonito, feio, gordo, magro, sedutor, vagabundo, irreal, anjo, demônio, ator, palhaço, fingido, chato. Costumo ser insuportavelmente insuportável, isto mesmo, uma completa redundância para gerar em você a idéia de exacerbado.
Costumo-me pré-definir assim. Talvez um ou outro, ou todos, prefiram ter suas próprias conclusões, talvez aquela primeira impressão não passe da minha vontade de te enganar e/ou persuadir.
Confesso que possuo o gosto pelo confundir e pelo ‘te deixar sem entender’, ainda lembra que todos têm suas táticas de sobrevivência? Essas podem ser as minhas, ou mais uma das aventuras do meu ser em terceira pessoa, uma lástima: só alguns, aos quais eu escolher, saberão, ou não.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
A Sua Espera
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Falando de Sentimento.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Não são loucuras, São sinestesias..
Sabe o dia que você grita pras janelas, bom dia? Sabe quando se está super atrasado, mas você sabe que ainda dá tempo, que ainda é possível? Sabe quando quem você ama nem te olhou [não importa o/os motivo (s)], talvez nem tenha dito que te ama, mas ainda assim você ama e é feliz? Acho tão monótona as relações de completa reciprocidade do tipo: ‘forever’[...] não entendeu? Imagina assim... Tu ama uma pessoa hoje, e ela te ama... Mas isso não por achar a cara metade, mas porque todos vão te amar. Todos. Vão. Te. Amar. Que coisa chata! Já sofreu por amor né? Eu sei que já. Passou? Amou de novo? Sim². É assim... Cada amor novo uma nova sensação... Por isso a gente acorda e ouve um pouco mais o canto dos pássaros, o sussurrar do vento, o ‘shuááá’ do mar... Até aquela buzina do seu vizinho que precisava sair cedo em pleno domingo e deu uma bela buzinada enfrente a tua porta, ou a tua outra vizinha que resolveu colocar aquele som alto e esqueceu que o deserto do Saara está em outra parte do mundo, e ao redor dela existem seres que dormem (ou estavam tentando). Isso não é a minha vivencia de hoje, mas já foi de um dia, dois... O teu? Claro. Somos normais, especiais, ou comuns? Eu sou os três em um, isso varia da forma que tu me cativas, sabe a reciprocidade? Tu-me-cativas-eu-te-cativos-nós-nos-c.a.t.i.v.a.m.o.s e assim vai, com pausas e partes aceleradas, mas com muita fé, e felicidade.