
Com aquela cara de desprezo, aquele olhar de “e dai?” aquela voz irônica, sarcástica, aquele humor de piada indiscreta, de resposta bem dada, aquele gostinho de: eu sei o que faço. Aquela certeza de onde se estar pisando, aquele não precisar mais mentir nem omitir a verdade, a certeza do que se quer, ou melhor, ainda, do que não se quer. A vida é repleta de escolhas e opções, até ai, nenhuma novidade. Mas dentre tantas, hoje aquela pessoa acordou sabendo aonde e com quem ir, não sabe ao certo o que fazer, mas sabe que pode. O sentimento de impotência é terrível, ainda mais para seres humanos pensantes, cuja vitória é meta, ainda que jogar seja mais importante. Já se sentiu assim? Livre. Sabendo que pode olhar pro espelho e ainda que o mundo inteiro grite que aquela fotografia é completamente desproporcional ou irremediavelmente estranha, você poder dizer: ao menos sou de verdade e a tua opinião eu simplesmente desprezo. Damos as pessoas mais importância do que elas realmente merecem, alguns só fazem somar números de pseudo-amigos e subtrair felicidade. Não preciso de alguém que superfluamente me deseje bom dia, só para satisfazer as convenções hipócritas da sociedade. Bom dia, como vai você, eu te amo, são coisas tão banais hoje em dia. Qualquer um diz isso em um papo de cinco minutos (no primeiro encontro), infelizmente as pessoas distorcem tudo, confundem e tornam sentimentos clichê. Ok, você não é assim, disso eu tenho certeza, vamos colocar aqui, aquela famosa frase: Toda regra tem exceção. Mais aqui vai um pedido de alguém cansado de tentar entender os seres humanos: Seja educado, mas use de palavras sinceras, bom dia não é oi. Eu te amo, é mais do quê três palavras sem sentido algum. Depois disso tudo, me responda: Como vai você? You Know I’m No Good. Op