
Ainda me surpreendo com a velocidade das coisas. No século da comunicação instantânea e móvel, o amor parece que perdeu o sentido.
Hoje as pessoas buscam mais intensamente viver paixões avassaladoras, hoje, quer-se alguém para chamar de seu, mesmo que esse alguém seja em forma de pixels, na tela. Toda essa busca desenfreada por sentir, confunde, ilude, deturpa e extingue o amor puro e bruto.
Ainda me lembro das aulas de literatura, dos poetas que morriam de paixão, dos amores platônicos e confesso, queria sentir aquela paixão, que só por existir já bastava, sem qualquer reciprocidade.
Nesses dias que se seguem, conhecer não é tão importante, saber o nome, CEP e idade, já basta. Nome para ter a quem denominar de amor. CEP para justificar a falta de contato e lamentar a distância. Idade para fugir das leis e ponderar a maturidade.
As pessoas perderam os sentidos ou fui eu. Mesmo completamente submerso no mar da comunicação virtual, preservo meus amores, minhas sensações, meu prazer, meu ser. Mesmo julgado a todo instante por estar vendo parte da vida através da tela, sei que aqui, por mais intocável que as peles sejam, os corações são atingidos diretamente. Mas venho me assustando dia após dia.
Antes se amava o ser, o convívio, os momentos, as ações. Hoje, ama-se a figura e o que aquela foto mostra. Mesmo sabendo que não conhecemos completamente, nem aqueles com que dividimos o teto, conhecer alguém, por inteiro aqui, através da tela, é difícil. Hoje, ama-se o que as pessoas permitem ver. Ama-se quem desejamos ser…
O amor com o passar dos dias, vem mudando de forma nos olhos e corações de alguns. O sentir é mais importante, mesmo que seja passageiro e ilusório. Ainda acho que “eu te amo” é artigo de luxo, e difícil de dizer. Ainda acho que nasci para sentir de verdade e não para: loves fake;
Hoje as pessoas buscam mais intensamente viver paixões avassaladoras, hoje, quer-se alguém para chamar de seu, mesmo que esse alguém seja em forma de pixels, na tela. Toda essa busca desenfreada por sentir, confunde, ilude, deturpa e extingue o amor puro e bruto.
Ainda me lembro das aulas de literatura, dos poetas que morriam de paixão, dos amores platônicos e confesso, queria sentir aquela paixão, que só por existir já bastava, sem qualquer reciprocidade.
Nesses dias que se seguem, conhecer não é tão importante, saber o nome, CEP e idade, já basta. Nome para ter a quem denominar de amor. CEP para justificar a falta de contato e lamentar a distância. Idade para fugir das leis e ponderar a maturidade.
As pessoas perderam os sentidos ou fui eu. Mesmo completamente submerso no mar da comunicação virtual, preservo meus amores, minhas sensações, meu prazer, meu ser. Mesmo julgado a todo instante por estar vendo parte da vida através da tela, sei que aqui, por mais intocável que as peles sejam, os corações são atingidos diretamente. Mas venho me assustando dia após dia.
Antes se amava o ser, o convívio, os momentos, as ações. Hoje, ama-se a figura e o que aquela foto mostra. Mesmo sabendo que não conhecemos completamente, nem aqueles com que dividimos o teto, conhecer alguém, por inteiro aqui, através da tela, é difícil. Hoje, ama-se o que as pessoas permitem ver. Ama-se quem desejamos ser…
O amor com o passar dos dias, vem mudando de forma nos olhos e corações de alguns. O sentir é mais importante, mesmo que seja passageiro e ilusório. Ainda acho que “eu te amo” é artigo de luxo, e difícil de dizer. Ainda acho que nasci para sentir de verdade e não para: loves fake;